Eu particularmente acredito que não! Deveria ser isso sim, porém os homens e as suas relações criaram outros fins para a sociedade. O que deveria ser uma relação de trabalho, uma associação cooperada para o desenvolvimento tecnológico do homem e a facilitação de sua sobrevivência, foi transformada numa idealização, numa utopia...
Diante da necessidade de legislação dessas relações produtivas, alguns setores se desenvolveram a margem da real finalidade da sociedade e desvirtuaram seus objetivos naturais, criando expectativas para o homem muito além de sua real capacidade.
Dentre essas atividades que se afastaram dos objetivos naturais da sociedade, estão as religiões e os chamados sistemas ideológicos. Essas atividades criaram as maiores ilusões sociais, inventaram homens desprovidos de vontade própria e de instintos de sobrevivência.
Produziram diferenças entre seres da mesma espécie, forjaram mitos e soluções antinaturais, com isso, a sociedade perdeu seu rumo e passou a existir, não com o seu fim natural, que era ser o instrumento para o justo desenvolvimento tecnológico em função da humanidade, mas sim como amparo aos anseios existências do seres humanos dominantes.
A sociedade passa de instrumento, ferramenta em beneficio do homem, para ser o fim em si mesmo. Deixa de ser uma ferramenta de uso e acesso comum, para ser o instrumento de manipulação de uma elite dominante, que faz uso dos mecanismos sociais, antes criados para sobrevivência e desenvolvimento da produção de bens de consumo e tecnológicos, para manter o homem dentro de faixas sociais.
A sociedade nas mãos desses passa a definir o “modelo” de ser humano que pode viver nela. Daí em diante a sociedade perde o sentido, começa a construir desníveis enormes, escraviza, explora e determina quem pode ou não ser “feliz”!
Essa palavra, “felicidade”, em si já é uma utopia, um desejo apenas e não uma condição alcançável plena, pois que ninguém pode ser feliz plenamente! Nossas sensações são produtos de substâncias químicas, hormônios que interagem no nosso organismo, provocando processos temporários de prazer, medo, raiva, alegria... Portanto “ser feliz” é uma ilusão criada para que o ser humano possa suportar maiores períodos de “sofrimento”, pois que será “recompensado” quando finalmente conquistar a sua “felicidade plena”...
Esse é um dos exemplos de ilusão que a sociedade, sob o domínio de poucos, produz para contenção dos ânimos de seus componentes base, geralmente condenados a ser a força produtiva, sem ter acesso aos benefícios de sua produção... Seja de bens consumíveis, seja patrimonial ou avanços tecnológicos!
Eu vejo que esta é uma “Sociedade idealizadora de homens” e se fundamenta em cima de propostas ilusórias para o homem! Todos os objetivos dessa sociedade em que vivemos são ilusões criadas para modelar o ser humano à ela e não o contrário, como deveria ser, a sociedade se modelando as necessidades do homem, servindo para dar continuidade a vida e sendo uma justa relação, onde os homens se respeitassem mutuamente pelo que são e não pelo que poderiam vir a ser!
Essa suspensão da identidade existencial do ser humano provoca um comportamento artificial, uma “vida” inútil! Inibe emoções, instintos que deveriam ser plenamente sentidos, vividos em suas ações e reações plenas, sejam “boas” ou “más” (conceitos que não existiriam se a sociedade não tivesse sido desvirtuada em sua proposição natural). Um homem não pode ser reconhecido por sua cor, raça, posição que ocupa nesta sociedade, religiosidade ou crença que lhe foi imposta, ideologia ou qualquer dessas convenções... O homem tem que ser reconhecido por sua humanidade, por sua espécie, por sua identidade existencial!
Essa é a minha visão da sociedade atual, ou o que ela se tornou ao longo do processo de evolução do homem! Sei que minha visão é pessimista, que coloca o homem como senhor e escravo, elimina qualquer tentativa de fazer do homem um ser “bom”, “caridoso”, etc!! Sei que é uma visão que deixa órfão o ser humano, pois que lhe destitui de toda e qualquer modelação, seja anterior ou posterior ao seu surgimento.
Minha visão coloca o ser humano como criador de si mesmo, responsável direto por suas ações e reações diante dos fatos e da natureza! Não deixo ao homem alternativa de tutela, de desculpa por seus atos! Ele não obedece a um desenho, um projeto, ele se projeta, ele se constrói(isso do ponto de vista do intelecto), não há um propósito definido para a sua existência e seus atos. O único destino do homem é ser homem, satisfazer seus instintos e preservar sua espécie, evoluir, tentar vencer a luta contra a morte e construir uma relação social de cooperação e não de dependência!
Portanto, a mão que tem que ser estendida, não é a que “pede” e muito menos a que “dá”, não devemos basear nossa relação social em sentimentos e sim em ações reais, atitudes realistas! A mão que se estende tem que ser a que soma, a que respeita, a que apóia!
Os motivos que devem mover estas mãos não são a “caridade”, “a pena”..etc., e sim a Consciência de sua responsabilidade, a certeza de que sem a cooperação mutua estamos fadados a perder a guerra contra o inanimado! Sucumbiremos às forças da natureza, as leis imutáveis da física e da matemática! Seremos extintos!
Diante da necessidade de legislação dessas relações produtivas, alguns setores se desenvolveram a margem da real finalidade da sociedade e desvirtuaram seus objetivos naturais, criando expectativas para o homem muito além de sua real capacidade.
Dentre essas atividades que se afastaram dos objetivos naturais da sociedade, estão as religiões e os chamados sistemas ideológicos. Essas atividades criaram as maiores ilusões sociais, inventaram homens desprovidos de vontade própria e de instintos de sobrevivência.
Produziram diferenças entre seres da mesma espécie, forjaram mitos e soluções antinaturais, com isso, a sociedade perdeu seu rumo e passou a existir, não com o seu fim natural, que era ser o instrumento para o justo desenvolvimento tecnológico em função da humanidade, mas sim como amparo aos anseios existências do seres humanos dominantes.
A sociedade passa de instrumento, ferramenta em beneficio do homem, para ser o fim em si mesmo. Deixa de ser uma ferramenta de uso e acesso comum, para ser o instrumento de manipulação de uma elite dominante, que faz uso dos mecanismos sociais, antes criados para sobrevivência e desenvolvimento da produção de bens de consumo e tecnológicos, para manter o homem dentro de faixas sociais.
A sociedade nas mãos desses passa a definir o “modelo” de ser humano que pode viver nela. Daí em diante a sociedade perde o sentido, começa a construir desníveis enormes, escraviza, explora e determina quem pode ou não ser “feliz”!
Essa palavra, “felicidade”, em si já é uma utopia, um desejo apenas e não uma condição alcançável plena, pois que ninguém pode ser feliz plenamente! Nossas sensações são produtos de substâncias químicas, hormônios que interagem no nosso organismo, provocando processos temporários de prazer, medo, raiva, alegria... Portanto “ser feliz” é uma ilusão criada para que o ser humano possa suportar maiores períodos de “sofrimento”, pois que será “recompensado” quando finalmente conquistar a sua “felicidade plena”...
Esse é um dos exemplos de ilusão que a sociedade, sob o domínio de poucos, produz para contenção dos ânimos de seus componentes base, geralmente condenados a ser a força produtiva, sem ter acesso aos benefícios de sua produção... Seja de bens consumíveis, seja patrimonial ou avanços tecnológicos!
Eu vejo que esta é uma “Sociedade idealizadora de homens” e se fundamenta em cima de propostas ilusórias para o homem! Todos os objetivos dessa sociedade em que vivemos são ilusões criadas para modelar o ser humano à ela e não o contrário, como deveria ser, a sociedade se modelando as necessidades do homem, servindo para dar continuidade a vida e sendo uma justa relação, onde os homens se respeitassem mutuamente pelo que são e não pelo que poderiam vir a ser!
Essa suspensão da identidade existencial do ser humano provoca um comportamento artificial, uma “vida” inútil! Inibe emoções, instintos que deveriam ser plenamente sentidos, vividos em suas ações e reações plenas, sejam “boas” ou “más” (conceitos que não existiriam se a sociedade não tivesse sido desvirtuada em sua proposição natural). Um homem não pode ser reconhecido por sua cor, raça, posição que ocupa nesta sociedade, religiosidade ou crença que lhe foi imposta, ideologia ou qualquer dessas convenções... O homem tem que ser reconhecido por sua humanidade, por sua espécie, por sua identidade existencial!
Essa é a minha visão da sociedade atual, ou o que ela se tornou ao longo do processo de evolução do homem! Sei que minha visão é pessimista, que coloca o homem como senhor e escravo, elimina qualquer tentativa de fazer do homem um ser “bom”, “caridoso”, etc!! Sei que é uma visão que deixa órfão o ser humano, pois que lhe destitui de toda e qualquer modelação, seja anterior ou posterior ao seu surgimento.
Minha visão coloca o ser humano como criador de si mesmo, responsável direto por suas ações e reações diante dos fatos e da natureza! Não deixo ao homem alternativa de tutela, de desculpa por seus atos! Ele não obedece a um desenho, um projeto, ele se projeta, ele se constrói(isso do ponto de vista do intelecto), não há um propósito definido para a sua existência e seus atos. O único destino do homem é ser homem, satisfazer seus instintos e preservar sua espécie, evoluir, tentar vencer a luta contra a morte e construir uma relação social de cooperação e não de dependência!
Portanto, a mão que tem que ser estendida, não é a que “pede” e muito menos a que “dá”, não devemos basear nossa relação social em sentimentos e sim em ações reais, atitudes realistas! A mão que se estende tem que ser a que soma, a que respeita, a que apóia!
Os motivos que devem mover estas mãos não são a “caridade”, “a pena”..etc., e sim a Consciência de sua responsabilidade, a certeza de que sem a cooperação mutua estamos fadados a perder a guerra contra o inanimado! Sucumbiremos às forças da natureza, as leis imutáveis da física e da matemática! Seremos extintos!