Hoje, fitando o tempo
Sentado na varanda da memória
Me vejo refletido na loucura
Do mendigo que me acena
E já não é lembrança
O que me faz sorrir
É a vontade insana
Travestida de história
Que a mente já não sóbria
Constrói com os retalhos
Dos sonhos ou dos atos...
Não importa mesmo
Se é fato ou retrato de uma ilusão
Meu desejo de juventude
Não distingue o ato real
Apenas desfruta a emoção
Que engana os sentidos
E acaricia o coração.
Manoel N Silva
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