Sei que vou ser chamado de intolerante, porém não importa a opinião desta parcela imbecilizada que vagueia pela internet, pelos bares, pelas ruas, baladas e bailes funk’s, academias e clubes de luta. Apologistas de uma burrice crônica, de uma falta de conteúdo generalizada.
Não consigo mais ver jovens seres promissores e sim, corpos e rostos. Não consigo ver pessoas e sim objetos de consumo. Não vejo crescimento, vejo modelação. Não vejo formação de caráter, vejo plano de marketing... Não há mais estética, existe só a imagem!
Sinto-me triste diante de tanta banalidade, tantos valores inúteis. Como conseguiram formar uma tamanha quantidade de zumbis? Perfeitos idiotas programados? Dentro em breve veremos pelas ruas moças iguaiszinhas, tanto no vestir como na aparência física, elas serão “reformadas” pelos bisturis mágicos e os químicos brilhantes que produzirão moiçolas em série, e sairão dos consultórios e gabinetes, salões de beleza, clínicas de cirurgias plásticas, prontas para o consumo dos rapazes produzidos na mesma linha de produção. Modelados em academias e “inflados” pela química dos anabolizantes divinos e maravilhosos...
Não haverá diversidade, pois serão todos produzidos em série conforme padrão de qualidade exigido pela “moda”, geradora de modelos de beleza e comportamento...
Não existem mais pessoas, existem lotes de seres humanos que são programados pelas mesmas características do “modelo”, Não existe individualidade, o máximo da individualidade é a escova de dente, tudo o mais é padronizado conforme a série em que o ser humano foi inserido...
Existem os EMOS, estes realmente capricham na padronização, é quase impossível notar uma diferença entre eles... São perfeitos em suas adaptações ao modelo... Sincronizam até seus pensamentos, são o que há de mais moderno em matéria de programação pessoal, eles são o resultado de anos e anos de imposição e condicionamento, eles quase chegam a perfeição: são totalmente vazios e superficiais, frágeis emocionalmente e têm como característica marcante a tendência depressiva, muito útil a manutenção do modelo...
Existem modelos mais robustos, agressivos... É o caso dos PITBOYS, categoria acéfala, totalmente desprovida da capacidade de pensar. São facilmente manipulados e levados a fazer o que queremos, respondem prontamente a estímulos direcionados a vaidade. Esses são perigosos, sua produção é baseada em fatores instáveis, misturam muitas características conflitantes. Além de que, tecnologia é obsoleta, facilmente perdem o controle e cometem atrocidades com outros seres que não estão em conformidade com seu padrão. Suas principais características são a intolerância e a violência gratuita. Cuidado com esses modelos, eles costumam sempre andar em grupos numerosos e são altamente covardes e bestiais, já que não possuem a capacidade de raciocínio (defeito de fabricação) e infelizmente não pode ser corrigido com um recall...
Existem os “ATIVISTAS” são iguais em tudo só mudam o propósito e as ideologias as quais eles defendem, porém nada os diferem dos outros militantes, sejam ativistas gays, negros, pobres, sem teto, sem terra, ecológicos. Todos têm o mesmo “modus operandis”. Só leram Marx e seus seguidores. Falam em igualdade de direitos, luta de classes e ditadura do proletariado...
São intolerantes com quem se coloca contra suas “verdades”... Esses muitas vezes podem ser confundidos com seres independentes e esclarecidos livres de condicionamentos, mas é mera ilusão, eles não conseguem ter uma outra visão. Diante da menor contrariedade aos seus ideais, revela-se a sua verdadeira natureza. Alerta com essa categoria, ela tem a capacidade de dissimulação, ela pode se mostrar igual aos emos, pitboys, etc. contanto que isso sirva a sua causa!
Manoel N Silva
2 comentários:
Concordo completamente com a tua raiva contra a padronização, contra o valor actual da imagem.
Quanto aos grupos em que se dividem os jovens, penso eu que é, e sempre foi, característico da juventude. Na juventude há muitas certezas. Não te lembras de ser assim? Pomos em causa o que nos dizem os nossos pais, achamos que nos libertamos finalmente, que percebemos que eles afinal não são detentores de toda a razão. Começamos a pensar "pela nossa cabeça" e temos a certeza que o que achamos é que está certo. Com tanta certeza, é inevitável a intolerância...
Não é questão de grupos ou a busca de identidade natural do jovem, é contra a imagem, o modelo que é propositadamente vendido a esses jovens. Não se trata de uma crítica ao legítimo direito de buscar suas próprias atitudes, de se rebelar contra o estabelecido. Trata-se sim, de uma crítica ao sistema, aos interesses políticos e econômicos que fomentam essa padronização. Que oferecem ao jovem, não uma forma legítima de mostrar sua diferença, mas sim uma maneira de criar demandas para consumo.
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