Um dia
Dos desejos sem fins
De dois amantes distraídos
Nasci
Sem a força dos queridos
Mas, com o
medo dos alheios
E a gana dos desesperados
Sobrevivi
Se hoje sou fato
E se de fato sou
Não me defino existir
Vivi
Nas dobras das ruas
Meus caminhos
se curvam
E aos meus ódios natais
Sucumbi
Sou um olho sem brilho
Fora dos trilhos e da luz
E nada é o que me conduz
Reflui
Porque o que me fere
Não se refere ao desejo
É o mistério do meu ser...
A vida que não vivi!
Manoel N Silva.
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