terça-feira, 8 de setembro de 2009

PEDRA RARA












Na cabeça mil filosofias
No corpo o raro gosto do pecado
Guarda roupas, essas coisas mortas...
Na estrada
O pé fincado
Um lago,
O laço,
O poço
Até me afogar
Sou pedra preciosa
Rocha, escarpa.
Na avalanche,
Sem nenhuma chance,
Eu quero é me espedaçar
Diante dos aflitos olhos
Que me olham sem me enxergar
Pés no alto
Mãos no chão
Pernas,
Braços,
Corpo
É tudo falso,
Pedaços...
Vou me reedificar
Plantar no ar
O cheiro, a vida
Em gotas tempestais
Ver caindo o espaço
Em poucos traços
Retratar aquele antigo
Amor ilícito
Que rebrilha
Ao por do sol
Até que a sorte venha
E retenha nos meus braços
Abraços, corpos e beijos
E Insomavéis desejos!!!

Manoel N Silva

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