quarta-feira, 25 de março de 2020

INSANIDADE


Não  é  mais uma questão de  confrontos ideológicos ou divergências conceituais, esse presidente extrapola a fronteira do razoável, do suportável, enquanto construção cognitiva. Ele viola todas as leis da lógica e da coerência política, desdenha da pesquisa científica, dos esforços dos profissionais de saúde, joga no lixo a experiência sanitária e infectologista da medicina preventiva de todo o planeta e constrói sua visão de realidade baseada em achismos, crenças  fúteis e opiniões infundadas de pessoas despreparadas, sem qualquer empatia com a população desse nação.

Seu discurso é uma afronta, não  só  a sociedade e ao povo brasileiro, mas as sociedades e as nações do mundo todo, que centram seus esforços no sentido de minimizar os efeitos desastrosos que essa pandemia causa e, de repente, assistem perplexos, um líder de uma nação importante, que exerce indiscutível influência política e econômica, na América do Sul e no mundo, destilar asneiras e difundir conflitos entre governadores, imprensa, autoridades locais e mundiais de saúde e a população desse país, numa irresponsabilidade jamais vista em um líder nacional.

Não é mais tolerável, do ponto de vista jurídico e legal, que esse insano continue a destilar seu veneno ideológico e a sua estreita visão sobre o povo brasileiro.
É imperativo que as autoridades, as instituições e os outros poderes constituídos, tomem definitivamente uma atitude firme e clara para colocar esse individuo no seu devido lugar. Que o façam compreender que ele não
stá a frente de um botequim e nem é chefe de gabinetezinho de deputado federal, cujos fins nunca foram o bem estar da sociedade  sim o proveito proprio. É urgente que se definam os limites de um presidente em um regime democrático de direito,  numa sociedade livre!

Àqueles que foram eleitos pelo povo para compor o Congresso Nacional, legislar e fiscalizar o cumprimento das leis e das diretrizes administrativas, devem se colocar acima dos seus desejos e interesses pessoais e fazerem a sua parte cumprindo o seu dever constitucional.

Assim também deve se colocar a Justiça e tomar as devidas medidas cabíveis diante do comportamento incompatível com a grandeza do cargo e a responsabilidade que ele acarreta.

Senhores façam aquilo que o povo e a Carta Magna lhes outorgou!

MNS

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