Não é a reforma da previdência que deve ser a prioridade dos governos...sim, precisamos reformar a previdência, mas não é nos termos que hoje se apresentam. Não precisamos sacrificar os contribuintes atuais, prestes a se aposentar, e nem aqueles que trabalham nas áreas rurais ou aqueles que dependem dos ditos benefícios de atenção continuada(BPC) para construir uma previdência justa e capaz de auto-suficiência, sem comprometer os investimentos e o desenvolvimento do país. Nem tampouco deve ser prioritaria a reforma tributária, necessária para equilibrar os desníveis tributários entre o capital e o setor produtivo... Mas, se essas reformas não devem ser prioritárias, quais reformas deveria ser?
Bem, as reformas são necessárias e urgentes, porém não prioritárias, mesmo porque, nenhuma dessas reformas passará pelo congresso que aí está. Nenhum deputado ou senador dará um tiro no pé, eleitoralmente falando, e mesmo que passe, passará capenga, como foram todas as outras antes propostas por FHC, Lula e. Dilma...
Pois bem, então qual seria "A Reforma" a ser priorizada, sobre todas essas?
Bem, seria a reforma das reformas, ou seja, a reforma política, essa que é o terror dos políticos e ao mesmo tempo o "desejo" ardente de todos...
Nosso sistema político eleitoral é uma vergonha, prioriza o capital, o poder econômico, em detrimento da representatividade. Não vou aqui me colocar como detentor da fórmula ideal, pois, ao meu entender, essa reforma, realmente a reforma que pode mudar o país e as práticas políticas, precisa ser amplamente discutida pela sociedade brasileira, deve ser objeto de consultas e debates populares, entre entidades de classes e representantes dos mais diversos setores sociais, desde empresários, trabalhadores, jornalistas, juristas, advogados e cidadãos comuns, sem nenhum vínculo corporativo. Para esses ultimos sugereria que fossem realizadasconsultas públicas, para averiguar suas posições.
Manoel N Silva.
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